O Departamento de Justiça dos EUA fez uma declaração importante recentemente sobre questões de desenvolvimento de software no campo dos ativos de criptografia. Um alto funcionário afirmou na quinta-feira que o Departamento não tomará medidas legais contra os desenvolvedores de software que, de boa fé, criam plataformas descentralizadas para a transmissão de ativos de criptografia.
O assistente do procurador-geral destacou em uma conferência sobre ativos digitais em Wyoming que a simples escrita de código de computador não constitui crime por si só. Ele enfatizou que, se os desenvolvedores não agirem de má-fé e apenas escreverem código, isso não infringe a lei. Além disso, o Departamento de Justiça parou de apresentar acusações contra desenvolvedores que não estão registrados como prestadores de serviços de remessa.
Esta declaração suscitou uma discussão sobre as questões de regulamentação das plataformas de troca descentralizadas. Os prestadores de serviços de remessa tradicionais, como PayPal e Cash App, precisam obter licenças e cumprir obrigações de verificação de clientes e de relatório de atividades suspeitas. No entanto, as plataformas de troca descentralizadas têm argumentado que, devido à sua falta de controle real sobre as transações na plataforma, é difícil satisfazer esses requisitos regulamentares.
Recentemente, o cofundador do Tornado Cash, Roman Storm, foi considerado culpado por um júri de Nova Iorque de conspirar para operar um negócio de remessas sem licença, e esta decisão acirrou ainda mais as controvérsias dentro da indústria. O Tornado Cash, como um serviço de troca de ativos de criptografia focado na privacidade, foi projetado para aumentar o anonimato das transações. No entanto, o júri não conseguiu chegar a um consenso sobre se Storm estava envolvido em lavagem de dinheiro ou evasão de sanções.
Este caso gerou ampla discussão, com críticos a afirmarem que a Storm apenas escreveu código, enquanto a acusação considera que o serviço fomentou atividades de financiamento ilegal. Apesar disso, o Departamento de Justiça dos EUA reiterou sua determinação em combater fraudes, esquemas Ponzi e redes de lavagem de dinheiro no campo dos ativos de criptografia.
Esta declaração fornece uma certa clareza legal para o desenvolvimento da indústria de Ativos de criptografia, ao mesmo tempo que suscita reflexões sobre como equilibrar a promoção da inovação e a mitigação de riscos. No futuro, como estabelecer um quadro regulatório adequado que proteja os interesses dos investidores, sem obstruir a inovação tecnológica, será um importante desafio enfrentado pelas entidades reguladoras.
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SandwichDetector
· 08-25 17:52
O Ministério da Justiça também fala apenas por falar.
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AirdropBuffet
· 08-25 14:23
Quero abrir um dex.
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ponzi_poet
· 08-25 14:20
Mais uma vez o Ministério da Justiça está a fazer jogo de cintura.
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RektCoaster
· 08-25 14:19
Deixa isso para a supervisão, não me importo.
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MoonlightGamer
· 08-25 14:18
É simplesmente engraçado, abrir um caso apenas com base em escrever código?
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AltcoinMarathoner
· 08-25 14:05
estou no crypto desde 2017... mais um obstáculo regulatório na nossa ultra-maratona para ser sincero
O Departamento de Justiça dos EUA fez uma declaração importante recentemente sobre questões de desenvolvimento de software no campo dos ativos de criptografia. Um alto funcionário afirmou na quinta-feira que o Departamento não tomará medidas legais contra os desenvolvedores de software que, de boa fé, criam plataformas descentralizadas para a transmissão de ativos de criptografia.
O assistente do procurador-geral destacou em uma conferência sobre ativos digitais em Wyoming que a simples escrita de código de computador não constitui crime por si só. Ele enfatizou que, se os desenvolvedores não agirem de má-fé e apenas escreverem código, isso não infringe a lei. Além disso, o Departamento de Justiça parou de apresentar acusações contra desenvolvedores que não estão registrados como prestadores de serviços de remessa.
Esta declaração suscitou uma discussão sobre as questões de regulamentação das plataformas de troca descentralizadas. Os prestadores de serviços de remessa tradicionais, como PayPal e Cash App, precisam obter licenças e cumprir obrigações de verificação de clientes e de relatório de atividades suspeitas. No entanto, as plataformas de troca descentralizadas têm argumentado que, devido à sua falta de controle real sobre as transações na plataforma, é difícil satisfazer esses requisitos regulamentares.
Recentemente, o cofundador do Tornado Cash, Roman Storm, foi considerado culpado por um júri de Nova Iorque de conspirar para operar um negócio de remessas sem licença, e esta decisão acirrou ainda mais as controvérsias dentro da indústria. O Tornado Cash, como um serviço de troca de ativos de criptografia focado na privacidade, foi projetado para aumentar o anonimato das transações. No entanto, o júri não conseguiu chegar a um consenso sobre se Storm estava envolvido em lavagem de dinheiro ou evasão de sanções.
Este caso gerou ampla discussão, com críticos a afirmarem que a Storm apenas escreveu código, enquanto a acusação considera que o serviço fomentou atividades de financiamento ilegal. Apesar disso, o Departamento de Justiça dos EUA reiterou sua determinação em combater fraudes, esquemas Ponzi e redes de lavagem de dinheiro no campo dos ativos de criptografia.
Esta declaração fornece uma certa clareza legal para o desenvolvimento da indústria de Ativos de criptografia, ao mesmo tempo que suscita reflexões sobre como equilibrar a promoção da inovação e a mitigação de riscos. No futuro, como estabelecer um quadro regulatório adequado que proteja os interesses dos investidores, sem obstruir a inovação tecnológica, será um importante desafio enfrentado pelas entidades reguladoras.